quarta-feira, 15 de abril de 2009

Centro de Produção e Documentação do Teatro Universitário

Neste ano inicio mais um projeto importante em minha caminhada artística. Sob a coordenação da professora Maria Clara Lemos dos Santos, a parceria do professor Marcelo Cordeiro e a colaboração das colegas de trabalho Rayza Luppi e Roberta Bahia, mergulhei no Centro de Produção e Documentação do Teatro Universitário. Esse projeto tem como objetivo resgatar a memória do T.U além de atuar nos setores de figurino, cenário, iluminação e registros iconográficos.
Neste ano o T.U comemora seus 57 anos de criação e resgatar sua história é como percorrer a história do Teatro em Belo Horizonte.
O CPD/TU pretende proporcionar aos alunos, professores e à comunidade em geral, o acesso ao seu acervo, registros do passados, ao mesmo tempo em que também desenvolverá projetos contemporâneos.
Quem se interessar e quiser saber mais sobre nossas programações acesse o blog:
http://cpdtu.blogspot.com/

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Batizado - Família T.U

"Nós fazemos teatro contra a ignorância, o terror, a falta de educação, a propaganda de promessas, o conforto moral, a ordem acima do progresso, a fome, a falta de dentes, a falta de amores, o obscurantismo... nós fazemos teatro. Fazemos teatro pra dar sentido às potencialidades, pra ocupar o tempo, pra desatolar o coração, pra provocar instintos, pra fertilizar razões, por uns trocados, por uma boa bisca, porque é fundamental e porque é inútil. Pra subir na vida, pra cair de quatro, pra se enganar e se conhecer... contra a experiência insatisfatória; contra a natureza, se for o caso, nós fazemos teatro.

Fazemos teatro pra não nos tornarmos ainda pior do que somos. Pra julgar publicamente os grandes massacres do espírito. Pra viabilizar a esperança humana, essa serpente... nós fazemos teatro de manhã, de tarde e de noite. Nós somos uma convivência de emoções, 24 horas distribuindo máscaras e raízes. Nós fazemos teatro de tudo, o tempo todo, porque acreditamos que a vida pode ser tão expressiva quanto a obra e que devemos ter a chance de concebe-la e forni-la artisticamente. Porque estamos acordados. Porque sonhamos os nossos pesadelos. Nós fazemos teatro apesar daqueles que, por algum motivo que só pode ser estúpido, estejam “contra” o teatro. Aliás, o que pode ser “contra” algo tão “a favor”? Nós fazemos teatro contra a mediocrização do pensamento; a desigualdade entre os iguais e a igualdade dos diferentes.

Nós fazemos teatro contra os privilégios dos assassinos de gravata, batina, jaqueta, toga, minissaia, vestido longo, farda, camiseta regata ou avental. Contra a uniformidade, nós fazemos teatro. Nós fazemos teatro contra o mau teatro que querem fazer da realidade. Nós fazemos teatro pra explicarmo-nos – ainda que mal – e ao mal de todos nós dar algum destino menos infeliz.

Nós fazemos teatro pra morrer de rir e pra morrer melhor. Pra entender o inestimável, se esfregar no infalível, revelar a nobreza, experimentar as mais sórdidas baixezas, pra brincar de Deus... Nós fazemos teatro, comendo o pão que os diabos amassam, os pratos feitos que as produções financiam e os jantares que as permutas permitem. Nós temos fome da fome do teatro. Porque onde houve e há teatro, houve e há civilização. Fazemos teatro sim, tem gente que não faz e está morrendo, essa é que é a verdade.”

Fernando Bonassi
Obrigada querida família T.U...

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Em breve, novidades...


"O teatro não é a fama, a glória com que sonhei. O teatro é perseverar. É carregar a cruz. E ter fé. Quando eu penso na minha vocação, eu não tenho medo da vida."

Campanha de Banalização do Teatro Mineiro

Outro dia conheci "DOIS CASAIS EM MAUS LENÇÓIS ". Nervosos, discutiam "DEZ MANEIRAS DE DESTRUIREM SEUS CASAMENTOS". Teve início então uma "COMÉDIA DOS SEXOS", pois o "ALFREDO VIROU A MÃO", e saiu gritando "ACREDITE, UM ESPÍRITO BAIXOU EM MIM", quer dizer, "NAQUELES DOIS DE PAUS", enquanto as "PERIGOSAS PERUAS" convocavam "AS VIZINHAS" para a "VINGANÇA DE MILONGA".
Para isso também convidaram a "CREUZA PARA TRAZER A NEUZA", numa tentativa de "SOBREVIVER EM FESTAS E RECEPÇÕES DE BUFFET ESCASSO", principalmente diante das "CONFIDENCIAS DE UM ESPERMATOZÓIDE CARECA", que insistia em seduzir "A VIRGEM DE 40, AGORA OU NUNCA", espermatozóide de "CORAÇÃO SAFADO" que, apesar de nunca ter dito "FOI BOM, MEU BEM" para o "MEU TIO QUE É TIA" no banheiro do "HOTEL CARINHOSO", acabou na "VIRADA DO SEXO" com o CAJU mais o TOTONHO falando "DA COISA BOA", enquanto num cantinho "A CONCESSA CONTINUAVA TECENDO A PROSA" e o "CEGUINHO XINGANDO A MÃE" do famigerado espermatozóide.
No meio desta confusão o "JUCA, UM JECA", sabendo que é dura a "VIDA DE SOLTEIRO", optou pelo "SEXO TROCADO" de "ROMEU E ROMEU", procurando no entanto manter "CUIDADO PRO PAPAI NÃO DESCOBRIR", sem saber que "DEFUNTO BOM É DEFUNTO MORTO", decepcionado que estava depois de viver "AS DESVENTURAS DE UM HOMEM DESCASADO". Afinal, o Juca concluiu que para ser feliz "UMA NOIVA SE DISPUTA" em "RITMO QUENTE" sob os passos de "ZORBA", senão como diz "CONCESSA, A COISA PINDURA E CAI".
Mas atenção com o "PERIGO, OS MINEIROS ESTÃO EM FÉRIAS", no entanto alguns picaretas do teatro continuam usando verbas públicas nessa campanha que só colabora para a mediocridade e a idiotização da platéia. É uma pena, afinal, como enfatiza um dos títulos das peças em cartaz, "QUEM RI POR ÚLTIMO É RETARDADO.

Autor desconhecido

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Cortiços - Verão Arte Contemporânea



Espetáculo: CORTIÇOS
Concepção: Cia. Luna Lunera e Tuca Pinheiro
Direção: Tuca Pinheiro
Produção: Cia. Luna Lunera
Quando: 27 e 28 de Janeiro de 2009
Terça e Quarta às 21h
Onde: Teatro Francisco Nunes (Av. Afonso Pena, s/n - Parque Municipal – Belo Horizonte - MG)
Quanto: R$12 (inteira) e R$6 (meia)
Classificação: 16 anos
Contatos: Cláudio Dias - Direção de Produção
(31) 8857-4985 / 3444-7983 - cia.lunalunera@gmail.com

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Projeto Oficinão Residência 2009

O Galpão Cine Horto encerrou, no dia 5 de janeiro, a primeira etapa do processo seletivo para a proposta de montagem do Oficinão Residência 2009. O projeto selecionado para esse ano é “Fome de quê?”, do ator e diretor mineiro Lenine Martins. De 12 de janeiro a 27 de fevereiro, acontece a segunda fase, com as inscrições para a SELEÇÃO DE ATORES.A partir daí, Lenine Martins e a coordenação do Galpão Cine Horto farão uma seleção dos currículos e, posteriormente, ministrarão a Oficina-teste, na qual serão escolhidos os novos participantes do Oficinão.A proposta desse ano foi selecionada por uma comissão formada por Chico Pelúcio (diretor do Galpão Cine Horto e ator do Grupo Galpão), Eduardo Moreira (ator do Grupo Galpão), Leonardo Lessa (coordenador geral do Galpão Cine Horto) e Kenia Dias (diretora do Oficinão Residência 2008). Ao todo foram dez propostas enviadas, sete de Belo Horizonte, duas do interior de Minas (Divinópolis e Uberaba) e uma do Rio de Janeiro.O projeto “Oficinão Residência” é uma realização do Galpão Cine Horto, com o patrocínio da Usiminas, Cemig e Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Lançado em 2008, o formato Residência prevê uma parceria entre o Galpão Cine Horto e um diretor/pesquisador, que coordena, ao longo de um ano, o processo criativo de um espetáculo. Esse formato abre espaço para propostas de todas as regiões do país e traz uma nova força ao projeto. O espetáculo resultante do projeto em 2008, “ArriscaMundo”, realizado pela diretora Kênia Dias, estará em cartaz no Galpão Cine Horto, de 15 de janeiro a 01 de fevereiro.Desde 1998, o Galpão Cine Horto realiza o projeto “Oficinão”, uma oficina gratuita de reciclagem para atores com experiência. Esse projeto é um investimento na qualificação de um grupo de artistas criteriosamente selecionados, que recebem treinamento gratuito em diversas áreas ligadas ao fazer teatral. Ao término do período de um ano de trabalho essencialmente experimental e investigativo, os atores-alunos apresentam ao público o resultado de sua pesquisa cênica, em forma de espetáculo.

Fonte: http://www.grupogalpao.com.br/

Festival Cenas Curtas 2009

GALPÃO CINE HORTO LANÇA EDITAL PARA O 10º FESTIVAL DE CENAS CURTAS
O Centro Cultural Galpão Cine Horto abriu em 24 de novembro de 2008, o edital para o 10º Festival de Cenas Curtas. As inscrições para grupos e projetos de todo o país ficam abertas até o dia 13 de março de 2009 e devem ser feitas pelo correio ou no Galpão Cine Horto. Tradicionalmente organizado em formato de mostra, o “Cenas Curtas” reúne todo ano 16 cenas de palco, ao longo de quatro dias de apresentações. Dessa mostra, são escolhidas, pelo público, as quatro melhores cenas (uma de cada dia) que, juntamente com uma cena escolhida por uma comissão especializada, cumprem curta temporada no Galpão Cine Horto.

Ver o edital no site: http://www.grupogalpao.com.br/